"Sim, posso confirmar que [Maria Manuel Leitão Marques] será candidata ao Parlamento Europeu", respondeu António Costa a uma pergunta dos jornalistas, depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter dado posse aos novos membros do seu Governo na sequência da quarta remodelação ministerial operada no executivo minoritário socialista.
Nas declarações que proferiu perante os jornalistas, no Palácio de Belém, António Costa defendeu a ideia de que "é saudável que haja membros do Governo disponíveis para servir o país no Parlamento Europeu".
"O Parlamento Europeu não pode ser só um local de diletância política, ou de 'sound-bites'. Para aumentar o peso de Portugal na Europa, considero essencial que tenhamos não só boa representação no Conselho e na Comissão, mas, igualmente, no Parlamento Europeu, tendo pessoas que têm já provas dadas ao serviço do país", justificou, numa alusão aos motivos que levaram dois membros do seu executivo (Pedro Marques e Maria Manuel Leitão Marques) a abandonarem funções para se candidatarem na lista europeia socialista.
A lista de candidatos do PS às eleições europeias será aprovada em reunião da Comissão Política Nacional deste partido no próximo dia 28, apesar de António Costa já a ter praticamente fechada, pelo menos no que repetia aos lugares de eleição quase garantida.
Depois de ter apresentado no sábado o cabeça de lista, Pedro Marques, António Costa confirmou agora a presença da ex-titular da pasta da Presidência Maria Manuel Leitão Marques, que deverá entrar na segunda posição.
Tal como avançou a agência Lusa no passado sábado, nos restantes seis lugares considerados elegíveis (de acordo com as expectativas da direção socialista) deverão entrar as deputadas Isabel Santos (Porto) e Sónia Fertuzinhos (Braga), Liliana Aguiar (Madeira) e o líder parlamentar dos socialistas açorianos, André Bradford.
Vão manter-se no topo da lista do PS ao Parlamento Europeu os atuais eurodeputados Pedro Silva Pereira e Carlos Zorrinho.
Na última reunião da Comissão Política do PS, António Costa defendeu que a lista obedecerá a duas regras fundamentais: Paridade absoluta em termos de género e nenhum dos candidatos pode já ter feito mais do que dois mandatos no Parlamento Europeu.
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