Numa primeira reação, no hemiciclo de Bruxelas, à primeira estimativa divulgada pelos serviços do próprio Parlamento Europeu, o líder parlamentar da Aliança dos Democratas e Liberais pela Europa (ALDE), Guy Verhofstadt, sublinhou que, pela primeira vez, Partido Popular Europeu e Socialistas e Democratas (S&D) não têm, entre si, uma maioria, pelo que a sua bancada terá um papel “crucial”.
“Isso significa que não será possível qualquer maioria pró-europeia sólida sem a participação do nosso grupo centrista, composto por ALDE, a Renascença e outros”, declarou Verhofstadt, segundo o qual “no final da noite ficará claro este foi o grupo pró-europeu que realmente ganhou estas eleições”, registando a maior subida entre todas as bancadas.
De acordo com a primeira projeção divulgada pelo Parlamento Europeu - que tem em conta sondagens à boca das urnas em 16 Estados-membros e projeções nos restantes 12 -, a bancada dos Liberais destaca-se como a terceira força, conquistando 34 lugares e passando para 102, enquanto PPE e S&D continuam a ser as duas principais forças, mas perdendo cada cerca de 40 assentos.
Já hoje, tornou-se finalmente oficial que a Renascença (Renaissance En Marche), o nome pelo qual o partido do Presidente francês, Emmanuel Macron, fez campanha nestas eleições europeias vai unir-se aos liberais europeus, anunciou o Parlamento Europeu.
Philipp Schulmeister, responsável pelas projeções do Parlamento Europeu, esclareceu que a Aliança dos Democratas e Liberais pela Europa (ALDE) solicitou que os resultados do partido do Presidente francês “sejam atribuídos a esse grupo”, assim como da força anticorrupção romena Aliança 2020 USR-PLUS.
“O ALDE pediu igualmente que o nome do grupo seja, a título provisório, ALDE/ Renaissance/ USR+”, acrescentou.
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