Em conferência de imprensa, a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, disse que o primeiro artefacto explodiu num carro no estacionamento entre o STF e um anexo da Câmara dos deputados.

De seguida, o homem dirigiu-se ao Supremo Tribunal Federal. “Tentou entrar com os dispositivos”, resumiu a responsável brasileira.

Para já não é possível determinar a identidade da pessoa, pois o corpo ainda está com "artefactos", disse ainda.

Linhas de apoio emocional e prevenção de suicídio

Caso tenha pensamentos suicidas ou conheça alguém que revela sinais de alarme, fale com o médico assistente. Se sentir que os impulsos estão fora de controlo, ligue 112.

Outros contactos:

SOS Voz Amiga
(diariamente, das 15h30 às 00h30)
213 544 545
912 802 669
963 524 660
direcao@sosvozamiga.org

Conversa Amiga
(diariamente, das 15 às 22h)
808 237 327
210 027 159

SOS Estudante
(diariamente, das 20 às 01h)
239 484 020

Voz de Apoio
(diariamente, das 21h às 24h)
225 506 070

Telefone da Amizade
(diariamente, das 16h às 23h)
228 323 535

Telefone da Esperança
(diariamente, das 20h às 23h)
222 080 707

Departamento de Psiquiatria de Braga
253 676 055

Escutar- Voz de apoio
225 506 070

SOS Telefone Amigo
239 721 010

A Nossa Âncora
219 105 750
219 105 755

Brochura do INEM
Ler aqui.

A governadora em exercício também apresentou a possibilidade de se tratar de "um lobo solitário".

As explosões, que ocorreram num intervalo curto por volta das 19h30, não deixaram nenhum ferido.

A sede do STF fica na Praça dos Três Poderes, onde também estão situados o Palácio de Planalto e o Congresso Nacional.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já tinha deixado o Palácio do Planalto no momento das explosões, disse à AFP um porta-voz da Presidência.

O sargento da Polícia Federal Rodrigo Santos explicou que vários agentes estavam a fazer uma ronda quando viram um carro a arder.

"O indivíduo saiu a correr do interior do veículo", disse à imprensa, acrescentando que se tratava da mesma pessoa que depois morreu.

O carro tinha "uma espécie de bomba, vários explosivos fracionados, amarrados com tijolos em voltas, só que não teve a ignição total, não houve a explosão", detalhou o sargento, que contou que funcionários do Congresso ajudaram a apagar o fogo com extintores.

O Supremo disse em comunicado que "no final da sessão [...] dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança".

A polícia informou que abriu uma investigação para esclarecer a origem dos "ataques".

*Com agências