Assegurando respeitar as medidas de proteção, a Fábrica vai assar sardinhas e dispor de sangria na tenda da Esplanada Espinosa, a partir das 18:00, e ter música, a partir das 19:00, controlando a lotação e a distância entre mesas, fornecendo desinfetante e apelando ao uso de máscaras, para mostrar que “é possível libertar os músicos da sua prisão securitária sem comprometer o combate à pandemia”.
A festa só vai parar, segundo a organização, quando “as forças policiais anti-arraial” os forem prender.
A Fábrica do Braço de Prata recordou, no anúncio da festa, que, ao longo dos seus 13 anos, mais de 1.000 músicos passaram pelas suas quatro salas de concerto, num sistema de bilheteira que revertia a 100% para os que atuavam e os seus técnicos, gerando mais de dois milhões de euros de receitas, “independentes de subsídios, empresários e patrocínios”. E lamenta que tenha se se “esperar muitos meses até recuperar essa vitalidade radicalmente informal”.
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