No dia de ontem, o FBI referiu que não acreditava que o autor do ataque em Nova Orleães, identificado como um cidadão norte-americano e veterano do exército de nome Shamsud Din Jabbar, tenha sido o “único responsável” e pediu ajuda à população para localizar outras pessoas ligadas ao crime.
Contudo, em conferência de imprensa esta quinta-feira, as autoridades voltaram atrás nas suspeitas e referem que não encontraram evidências de cúmplices. Assim, continua a investigação para provar definitivamente que Jabbar agiu como um "lobo solitário".
"Este foi um ato de terrorismo. Foi premeditado e um ato maligno", disse Christopher Raia, vice-diretor da divisão de contraterrorismo do FBI, considerando que Jabbar foi "100% inspirado" pelo Estado Islâmico neste ataque no bairro francês da cidade norte-americana.
Já o vice-diretor assistente Christopher Raia, da Divisão de Contraterrorismo do FBI, garantiu que o ataque em Nova Orleans "foi um ato de terrorismo".
"O meu objetivo é ser o mais direto possível sobre o que descobrimos até agora. Primeiro e mais importante, deixem-me ser bem claro sobre este ponto: este foi um ato de terrorismo", frisou. "Foi premeditado e um ato maligno".
Sobre a associação entre este caso e o Tesla que explodiu em Las Vegas, provocando uma vítima mortal, o FBI afirmou que ainda não foi encontrada "uma conexão definitiva" entre os episódios.
Ontem de madrugada (pelas 03:00 na hora local), um homem lançou o veículo que conduzia contra uma multidão no movimentado Bairro Francês da cidade de Nova Orleães, no sul dos Estados Unidos. Pelo menos 15 pessoas morreram, para além do atacante, e mais de 30 ficaram feridas.
O ataque aconteceu durante as celebrações do Ano Novo e quando a cidade também se enchia de gente para o Sugar Bowl, um jogo de futebol americano universitário que se realiza hoje com a presença de milhares de pessoas.
A comissária da polícia Anne Kirkpatrick disse à imprensa que o ataque foi intencional e que o motorista estava "fortemente determinado a causar uma carnificina".
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