“[…] Foi notificado um foco de febre aftosa pela Alemanha, numa exploração de búfalos aquáticos com 20 animais criados em regime extensivo, localizado em Brandenburg, ao norte de Berlim”, indicou a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

A febre aftosa não se transmite a humanos.

As autoridades alemãs ativaram um plano de contingência e foi decretada a suspensão da movimentação de ungulados (mamíferos com cascos) por 72 horas.

Portugal não tem explorações de búfalos aquáticos, mas reforçou as medidas de vigilância, tendo em conta que a febre aftosa é uma das doenças mais contagiosas que afeta também bovinos, ovinos, caprinos e suínos.

Não existe tratamento para esta doença e a vacinação é proibida na União Europeia, “exceto em situações de emergência”.

A DGAV apelou ao cumprimento das medidas de biossegurança, como a desinfeção de instalações, veículos e equipamentos, o controlo do movimento de animais e a vigilância de sinais clínicos.

Qualquer suspeita de infeção por este vírus deve ser notificada à DGAV.

A doença pode provocar diminuição na produção leiteira, falta de apetite, abortos ou morte súbita.

Podem surgir vesículas (espécie de bolha) na língua, gengivas, bochechas, lábios, tetas e narinas dos animais e estrias cinzentas ou amarelas no coração.