“É com profunda tristeza que vemos partir uma das maiores figuras da arte portuguesa e mundial. Dona de uma obra artística genial e irreverente, que é aclamada internacionalmente e serve de referência para todos os seus pares, e senhora de um olhar tão cru quanto belo sobre a realidade, Paula Rego deixa o nosso país e a cultura portuguesa muitíssimo mais pobres”, escreveu Fernando Gomes, numa mensagem divulgada pela FPF.
Nascida em 26 de janeiro de 1935, em Lisboa, Paula Rego morreu hoje de manhã, na capital britânica.
Foi galardoada, entre outros, com o Prémio Turner em 1989, e o Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, em 2013, além de ter sido distinguida com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, em 2004, e com a Medalha de Mérito Cultural do Governo português, em 2019.
Em 2010, recebeu da rainha Isabel II a Ordem do Império Britânico com o grau de Oficial, pela sua contribuição para as artes.
“Preservar o seu legado é uma responsabilidade de todos os portugueses. Ela continuará a viver dentro de nós”, rematou Fernando Gomes.
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