De acordo com o relatório estatístico elaborado pela Aporfest, em 2017 houve um aumento do número de festivais, de 249 para 272 eventos de música, e de espectadores, que subiu de 2,1 para 2,5 milhões de entradas.
A estes "números recordes" "muito contribuíram os festivais suportados e/ou desencadeados por entidades municipais", em ano de eleições autárquicas, justifica a associação.
Dos festivais contabilizados - nos quais a música representa mais de metade da programação cultural -, o Meo Sudoeste, na Zambujeira do Mar, e o Nos Alive, em Algés, foram os que registaram maiores audiências, entre os 50.000 e os 55.000 espectadores por dia.
Segundo a Aporfest, 2017 teve festivais ao longo de todo o ano e em todos os distritos, mas a grande parte dos eventos ocorreu no verão e na região litoral.
Do total de festivais, 71,4 por cento foram de entrada paga, 57,4 por cento foram ao ar livre e 44 por cento tinham zona de campismo.
"Não existiram cancelamentos nem incidentes graves e foi atribuido maior financiamento público, nomeadamente através do Turismo de Portugal e Ministério do Ambiente, ao invés de alguma retração de mecenas e financiamento privado", refere a Aporfest no relatório.
Além do Meo Sudoeste e do Nos Alive, a lista dos festivais de música com maior audiência conta ainda com o Vodafone Paredes de Coura, com 105 mil espetadores, RFM Somnii (Figueira da Foz), Festival do Crato e Festival Músicas do Mundo de Sines, cada um com 100 mil espectadores.
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