
"Eliminámos Mohamed Sinwar", disse Netanyahu durante uma sessão parlamentar.
Segundo relatos dos meios de comunicação israelitas, um ataque militar, realizado a 13 de maio em Khan Younis, teve como alvo Mohammed Sinwar, irmão de Yahya Sinwar, o líder supremo do Hamas, morto em outubro de 2024 em Gaza.
O Hamas ainda não reagiu às declarações de Netanyahu.
Yahya Sinwar é considerado o principal arquiteto do ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza.
Mohamed Sinwar liderou o braço armado do Hamas, as Brigadas al-Qassam, que — assim como o movimento político — são consideradas uma organização terrorista pelos Estados Unidos e pela UE.
Após as mortes de vários líderes do Hamas nos últimos 19 meses, Mohamed Sinwar, segundo esses especialistas, estava no centro das decisões relacionadas às negociações indiretas com Israel, à questão dos reféns israelenses mantidos em Gaza e à gestão do braço militar.
O atual conflito no Médio Oriente, que causou dezenas de milhares de mortos, sobretudo em Gaza, foi desencadeado por um ataque do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro de 2023.
No ataque de outubro de 2023, o Hamas matou cerca de 1.200 pessoas, a maioria quais civis, segundo números oficiais de Telavive, e foram feitos mais de 250 reféns, alguns dos quais morreram ou foram mortos em cativeiro na Faixa de Gaza.
Mais de 54.000 palestinianos foram mortos na campanha militar de retaliação de Israel em território palestiniano, a maioria dos quais civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Governo do Hamas para Gaza, considerados fiáveis pela ONU.
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