“A Finlândia fornecerá assistência militar à Ucrânia. Esta é uma decisão histórica para a Finlândia”, disse a primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, durante uma conferência de imprensa.
A Finlândia fornecerá 2.500 armas de assalto, 150.000 munições, 1.500 lança-roquetes e 70.000 rações de campanha, precisou o ministro da Defesa, Antti Kaikkonen.
“A mudança de linha da Alemanha foi particularmente significativa”, disse Kaikkonen, para explicar a decisão, também na linha da vizinha Suécia.
A Alemanha rompeu com a sua doutrina de não fornecer armamento a países em conflito, anunciando a entrega a Kiev de 1.000 lança-roquetes antitanque, 500 mísseis terra-ar Stinger, nove peças de artilharia, 14 veículos blindados e 10.000 toneladas de combustível.
Tradicionalmente, a Finlândia, que tem mais de 1.300 quilómetros de fronteira com o vizinho russo, não exporta armas para zonas de conflito.
Até agora, este país nórdico apenas tinha decidido enviar coletes à prova de balas, capacetes e um hospital móvel para a Ucrânia, para apoiar este país contra o exército russo.
A primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, anunciou no sábado que o país tomou a “decisão excecional”, sem precedentes desde 1939, quando a Suécia ajudou a Finlândia invadida pela União Soviética, e enviará 5.000 lança-roquetes antitanque para a Ucrânia.
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