"Na medida em que o Ministério das Finanças já confirmou essa informação cumpre-me igualmente fazê-lo, referindo que considero esse facto normal", afirmou o gestor numa resposta enviada por 'e-mail' à agência Lusa.
Esta tarde, o jornal Público revelou que a informação da substituição já tinha sido comunicada a Nogueira Leite pelo Ministério das Finanças, bem como aos trabalhadores da Parvalorem, por parte da administração.
"Como é do conhecimento público o Conselho de Administração exerceu funções desde agosto de 2012 e concluiu já o seu mandato em 31 de dezembro de 2017, isto é, durante seis anos e meio", referiu Francisco Nogueira Leite, numa referência aos 14 meses em que permaneceu à frente da empresa para lá do período seu mandato.
O gestor acrescentou ainda que "as contas do exercício de 2017 encontram-se há muito encerradas e auditadas carecendo apenas da aprovação em sede de Assembleia Geral", a mesma que servirá para eleger os novos órgãos sociais da Parvalorem.
"Gostava de garantir que a transição de funções, igualmente em consonância com a tutela, decorrerá com toda a colaboração e disponibilidade", concluiu, considerando o seu tempo à frente da Parvalorem "uma experiência profissional particularmente intensa".
Do Conselho de Administração da gestora de participações fazem parte também Bruno Castro Henriques e Maria Paula Poças.
Contactado pela agência Lusa, o Ministério das Finanças não comentou a substituição.
A Parvalorem foi criada em 2010 para ficar com os ativos 'tóxicos' do ex-BPN, e no final de 2016 registou um prejuízo de 190,4 milhões de euros, contra um de 275,7 milhões de euros em 2015.
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