“No total, numa primeira fase serão 94 casas, e 25 já ficam disponíveis nas próximas semanas”, disse Eduardo Vítor Rodrigues, que falava à margem da assinatura de um protocolo com o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) sobre financiamento para a área da habitação no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O protocolo pressupõe a disponibilização de 94 casas para famílias que necessitem de apoio na habitação, representando um investimento total de 143 milhões de euros.
“Vamos tentar combinar três dimensões. A dimensão número um é: aquelas que podemos construir em terrenos próprios, vamos construir. Em segundo lugar vamos lançar apelo ao mercado. E, em terceiro lugar, reabilitando o que já existe”, disse Eduardo Vítor Rodrigues numa cerimónia presidida pelo ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos.
O autarca avançou que terá “um trabalho e diplomacia a fazer” que passa por “sensibilizar o mercado, os fundos, os bancos, que têm muitas vezes casas devolutas e podem ser abertas ao mercado numa lógica de responsabilidade social”.
Numa primeira fase, este projeto é 100% financiado pelo IHRU, através do PRR.
Em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, são cerca de 2.000 as famílias inscritas na autarquia a necessitar de habitação.
O 1.º Direito é um programa de apoio público que visa garantir condições de acesso a uma habitação adequada a pessoas em situação precária e de insalubridade e que não dispõem de capacidade financeira para aceder a uma solução habitacional adequada.
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