O preço de embalagens de água, sumos ou cerveja vai passar, em 2023, a vir acompanhado de uma taxa de depósito. Segundo o ‘Jornal de Notícias’, o valor da tara deve variar entre os cinco e os 15 cêntimos.
Estes valores, porém, serão devolvidos quando as garrafas ou latas vazias forem entregues num dos pontos de retorno criados para o efeito no futuro sistema de depósito de embalagens de uso único, como supermercados ou lojas de bebidas, escreve o jornal.
A informação vem de um relatório pedido pela Agência Portuguesa do Ambiente à 3drivers e à Nowa, a que o ‘Jornal de Notícias’ teve acesso. No documento, vinhos e leite ficam para já de fora do sistema, por poderem gerar mau cheiro nas máquinas e nos locais de armazenamento das embalagens, escreve o diário.
Para reaver o dinheiro da tara, cobrado no momento da aquisição, é preciso devolver a embalagem num dos 10 a 20 mil pontos de retorno em todo o país. Os cafés, restaurantes e hotéis só dispensarão o pagamento do depósito se a bebida for consumida no estabelecimento. Já quando os clientes levarem os produtos para casa, o chamado ‘take-away’, o valor será exigido.
Para garrafas com menos de um litro, o estudo recomenda uma tara de cinco a dez cêntimos; para as embalagens entre 1 a três litros, varia entre os 10 e os 15 cêntimos. Os garrafões, contudo, continuarão a ter de ser depositados nos ecopontos.
A embalagem pode ser trocada pelo dinheiro, ou a tara trocada na compra de uma bebida idêntica — ou descontada noutra compra. Nas máquinas de recolha automática haverá ainda a possibilidade de creditar no Pay Pal, MB Way ou no cartão de cliente. Pode ainda ser emitido um vale para trocar por dinheiro, ou doar o valor a instituições de solidariedade.
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