Em comunicado, a FUA adiantou também que está a promover uma série de ações de protesto contra a intenção do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de classificar o movimento antifascista Antifa de organização terrorista.
“A Frente Unitária Antifascista irá organizar um conjunto de ações em repúdio às declarações de [Donald] Trump sobre a Antifa, em solidariedade para com os manifestantes que lutam há vários dias exigindo justiça e o fim dos homicídios raciais e irá participar na manifestação ‘Resgatar o futuro, não ao lucro’”, marcada para sábado, em Lisboa, Porto e Braga, para exigir um programa de empregos públicos face à falta de rendimento das pessoas mais afetadas pela pandemia de covid-19.
A manifestação junto à embaixada dos EUA em Lisboa tem dois objetivos: “Além do repúdio ao anúncio (…) de classificar a Antifa como grupo terrorista, tentando dividir as grandes mobilizações do povo norte-americano, (…) vamos deixar clara a nossa solidariedade para com os manifestantes que lutam há vários dias nos Estados Unidos para exigirem justiça e o fim da violência policial e homicídios raciais”, pode ler-se numa publicação na rede social Facebook.
George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu em 25 de maio, em Minneapolis (Minnesota), depois de um polícia branco lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção, apesar de Floyd dizer que não conseguia respirar.
Desde a divulgação das imagens nas redes sociais, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas, algumas das quais foram palco de atos de pilhagem.
A morte de Floyd ocorreu durante a sua detenção por suspeita de ter usado uma nota falsa de 20 dólares (18 euros) numa loja.
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