“O homem vivia sozinho, numa zona isolada, no concelho da Sertã, e atuava com toda a tranquilidade. Ele utilizava mais do que um terreno para produzir as plantas [canábis]. Não tinham nenhuma estufa”, afirmou hoje à agência Lusa o capitão Celso Marques, comandante do Destacamento Territorial da Sertã.
A detenção foi realizada por militares do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da Sertã, na quinta-feira.
A GNR atuou após informações recolhidas sobre o suspeito, tendo deslocado ao local uma patrulha de militares do Destacamento da Sertã.
“Fomos lá confirmar e não estávamos à espera de encontrar tanta quantidade. Ter 2.600 plantas [de canábis] não é comum”, frisou o capitão Celso Marques.
Além da apreensão de cerca de 2.600 plantas de canábis (com alturas entre os 1,50 e os 4,00 metros), após uma busca efetuada à residência do detido os militares da GNR apreenderam ainda três caçadeiras, uma arma de ar comprimido, uma pistola de alarme, três cartuchos, um punhal, uma balança de precisão e um motor de rega.
Segundo o comandante do Destacamento da Sertã, o homem fazia o cultivo e tratava da plantação “de uma forma natural”.
“Pelo que sabemos ele atuava sozinho e morava sozinho. Pelas quantidades apreendidas deve haver aqui algum comércio ilegal e revenda do produto, nem que seja a nível local”, salientou.
Uma vez que a detenção do homem decorreu em flagrante delito, os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial da Sertã para baixar a inquérito e a investigação vai continuar a decorrer.
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