Num comunicado, a tutela indicou que “além da reposição dos cerca de 400 serviços transacionais e 20 plataformas, portais e sites públicos, o gov.pt já se encontra totalmente restabelecido”.
Estes serviços foram afetados pelo ataque à AMA, no dia 10 de outubro.
Segundo a mesma nota, no que diz respeito à “solução de Assinatura Digital através de Chave Móvel Digital, a reposição do serviço continua a ser feita de forma gradual, em conformidade com o protocolo de segurança”, sendo que “em alternativa, cidadãos e entidades devem recorrer à Assinatura Digital com Cartão de Cidadão ou à assinatura manuscrita”.
De acordo com a tutela, no que respeita à “assinatura com Chave Móvel Digital, terminou hoje a auditoria realizada por entidade externa, sendo que se encontra a decorrer a supervisão final por parte autoridade competente do Estado para o efeito - Gabinete Nacional de Segurança - de acordo com o quadro normativo europeu”.
Quando terminadas estas operações, será “possível restabelecer a assinatura com Chave Móvel Digital”.
O Governo reiterou que “à luz do RGPD [Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados], a mera indisponibilidade de acesso à informação, é classificada como violação de dados pessoais. Contudo, a análise forense efetuada até ao momento não permitiu tirar evidências de exfiltração de dados pessoais”.
A AMA contratou a tecnológica Claranet, por ajuste direto, por cerca de 193 mil euros, para implementação de medidas urgentes de segurança, com o objetivo de "evitar novo ataque", segundo informação do Portal Base.
Em 10 de outubro, as infraestruturas da AMA foram alvo de um ciberataque, tendo a entidade informado que se encontrava com uma disrupção na sua rede em virtude de um ataque informático ('ransomware') e, por isso, esteve, preventivamente, indisponível o acesso a diversas plataformas e serviços digitais.
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