“Estamos prontos, estamos abertos e estamos com uma garra desgraçada”, afirmou Rita Marques, durante a cerimónia de celebração de um protocolo com a Associação das Termas de Portugal para a atribuição do selo “Clean & Safe” às Termas de Portugal, realizada em São Pedro do Sul, no distrito de Viseu.
No seu entender, é importante passar uma “mensagem de esperança, de otimismo”, porque os últimos meses “têm sido difíceis”.
“É importante, nós todos, profissionais do setor do turismo, passarmos esta mensagem positiva, assertiva, clara, de que estamos prontos, estamos abertos e estamos confiantes de que muito em breve vamos retomar a rota de crescimento”, frisou.
Segundo a secretária de Estado, o setor do turismo tem vindo a preparar-se com várias iniciativas, como a do selo ‘Clean & Safe’, que foi “pioneira a nível mundial”.
“É uma iniciativa muito simples, mas que pretende sobretudo instigar a confiança”, realçou.
O Selo ‘Clean & Safe’ está, desde hoje, disponível para as empresas e outras entidades concessionárias e/ou titulares de termas. Hoje à tarde, foi já afixado no Balneário D. Afonso Henriques, nas Termas de S. Pedro do Sul.
No ano passado, o crescimento deste setor atingiu os 15%. Em Portugal, existem, atualmente, 46 termas ativas.
Na sua opinião, “o nível de adesão ao selo é demonstrativo do reconhecimento da sua importância em gerar confiança nos turistas, como é evidente face aos mais de 17.000 aderentes, em apenas dois meses”.
“Acreditamos que o alargamento às termas, setor em que Portugal se destaca, será um importante fator de confiança que contribuirá para a atração de turistas nacionais e internacionais”, considerou.
O Selo "Clean & Safe” para as Termas de Portugal foi criado pelo Turismo de Portugal em parceria com a Associação das Termas de Portugal.
O presidente da Associação das Termas de Portugal, Vítor Leal, disse que se trata de um “momento particularmente difícil” para este setor.
“No ano passado, tivemos um crescimento na ordem dos 15%. Em fevereiro, tivemos um crescimento na ordem de 20% e todos os dados que tínhamos eram de um crescimento na ordem dos dois dígitos”, contou.
No entanto, neste momento, registam-se “quedas de faturação de 80% e uma queda do número de aquistas de 80%”, lamentou.
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