Este é um "projeto piloto destinado a apagar as inscrições [nomes ou símbolos de identificação de gangues] e grafitti" pintados por membros de gangues "em diferentes setores do território nacional", anunciou o porta-voz das Forças Armadas, capitão José Coello.
Utilizando rolos de feltro e latas de tinta branca, os reclusos, vestidos com uniformes laranjas e com correntes amarradas nos pés, apagaram pichagens que membros de gangues como Barrio 18 e Mara Salvatrucha (MS-13) tinham pintado para marcar o seu território nos bairros do sul da capital e no Estádio Nacional Chelato Uclés, no centro.
Os presos foram transportados em camiões por um forte contingente de segurança desde a Penitenciária Nacional de Támara, cerca de 20 quilómetros a norte de Tegucigalpa.
O objetivo é "apagar as mensagens diabólicas" que "causam uma má imagem" ao país, acrescentou Coello.
"Estamos aqui [...] a cobrir as manchas que havia nas paredes e acredito que é algo bom para a sociedade", disse um dos presos aos jornalistas.
Esta é a segunda medida adotada pelas autoridades hondurenhas que se assemelham aos feitos do presidente de El Salvador, Nayib Bukele. A primeira foi impor um estado de exceção em 6 de dezembro de 2022, que permite detenções sem ordem judicial para tentar conter o crime organizado.
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