“Os democratas e aqueles que acreditam no estado de direito estão descansados ao verem que as instituições funcionam e que neste país que se chama Espanha somos todos iguais perante a lei”, disse Santamaría em declarações aos jornalistas.
Carles Puigdemont, detido no domingo na Alemanha, em cumprimento de um mandado emitido pelo Supremo Tribunal espanhol, deverá comparecer hoje no tribunal administrativo de Schleswig-Holstein, que analisará o pedido de extradição das autoridades espanholas.
A vice-primeira-ministro espanhola acrescentou que a detenção mostra como “a Europa é um espaço de segurança e de justiça” onde se “confia na democracia”.
Um dia antes da detenção de Puigdemont, na sexta-feira, o Supremo Tribunal espanhol acusou de delito de rebelião 13 separatistas pela sua participação no processo de independência da Catalunha, entre os quais se encontram o ex-presidente do executivo regional e o seu ex-presidente, Oriol Junqueras, preso desde novembro de 2017.
São acusados de ter organizado o referendo de autodeterminação de 1 de outubro de 2017 apesar de este ter sido proibido por violar a Constituição espanhola.
A 27 de outubro de 2017, Madrid decidiu intervir na Comunidade Autónoma, através da dissolução do parlamento regional, da destituição do executivo regional e da convocação de eleições regionais que se realizaram a 21 de dezembro último.
O bloco de partidos independentistas manteve a maioria de deputados no parlamento regional e está a ter dificuldades para formar um novo executivo.
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