"A proposta que o Governo traz hoje para cima da mesa resulta do acordo que nós apelidámos de empobrecimento, assinado com outras duas estruturas sindicais [da UGT] e aquilo que se verifica é a continuidade desse caminho de empobrecimento", afirmou o líder da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana, no final de uma reunião com a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, em Lisboa.

Segundo disse, o Governo propôs um aumento de um nível remuneratório, o que equivale a cerca de 52 euros "para a maioria dos trabalhadores" ou 2%, tal como estava previsto no acordo plurianual assinado em outubro entre o Governo e as estruturas sindicais da UGT.

A Frente Comum, afeta à CGTP, não assinou o acordo com o Governo em outubro e vai apresentar a sua proposta ainda hoje após uma cimeira de sindicatos, seguida de uma concentração em frente ao Ministério da Presidência com deslocação à residência oficial do primeiro-ministro, António Costa, para entrega do documento ao Governo.

A central sindical CGTP já deu a conhecer a sua proposta, de aumentos salariais de 15% para 2024 com um aumento mínimo de 150 euros por trabalhador.