Na semana passada, durante um voo entre a Guiné-Bissau e Lisboa, a aterragem foi forçada no Aeroporto Cristiano Ronaldo, na Madeira. Tratava-se de uma mulher de nacionalidade guineense, que segundo o JN tinha na sua posse passaportes de crianças para entregar a a um homem e um produto que era desconhecido na altura.
Segundo o Jornal de Notícias, a grávida entrou em trabalho de parto em pleno voo e a tripulação da aeronave foi obrigada a uma aterragem de emergência, sendo a passageira transportada, de urgência, para o Hospital Dr. Nélio Mendonça.
No final do parto, mãe e recém-nascido encontravam-se de boa saúde, mas sem apoio na ilha foram transferidos para uma instituição. No entanto, neste local a parturiente acabou por se detida na passada quarta-feira.
Na bagagem trazia algo com um cheiro intenso que despertou a atenção das técnicas da instituição e a PSP foi acionada fazendo-se um teste de anfetaminas.
Na sexta-feira a mulher começou a ser interrogada por um juiz de instrução criminal e referiu que os passaportes que tinha na sua posse eram de crianças que não conhecia e foram-lhe entregues na Guiné-Bissau, para que os levasse até Lisboa, onde teria que os dar a um homem.
Foi depois indiciada por vários crimes, mas saiu em liberdade, sendo que os exames efetuados no Laboratório de Polícia Científica da PJ não confirmaram que o produto apreendido na bagagem fosse uma das drogas proibidas em Portugal.
Ao regressar à instituição informou as técnicas sociais que não tem condições, materiais e emocionais para ficar com o filho e vai abdicar da criança que vai ser alvo de um processo para ficar à guarda do Estado.
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