“Parece que a região montanhosa de Magnésia foi atingida por entre 600 e 800 milímetros de chuva em 24 horas — um fenómeno inédito nos dados meteorológicos do país”, medidos desde 1955, indicou o especialista, vice-presidente do Centro de Estudos de Gestão de Crises do Ministério da Crise Climática.
Duas pessoas foram encontradas mortas nos últimos dois dias em Magnésia e pelo menos quatro estão desaparecidas na região, situada a cerca de 330 quilómetros a norte de Atenas.
As trombas de água que se abateram, sobretudo durante o dia de terça-feira, sobre a cidade de Vólos, capital regional de Magnésia, e o monte Pelion representam “uma grande quantidade [de água] para a Grécia, bem como para numerosas regiões da Europa”, sublinhou Ziakopoulos na conferência de imprensa conjunta com o ministro da Crise Climática, Vassilis Kikilias.
“Trata-se de uma situação extraordinária”, insistiu.
O ministro vincou, por seu lado, que “a intensidade e a duração do fenómeno são igualmente inéditas”.
Perante as críticas sobre as vítimas e os graves estragos causados pelas inundações em Magnésia e nos departamentos regionais vizinhos, o governante indicou que as infraestruturas do país terão de ser reorganizadas para lidar com “a crise climática”.
As chuvas torrenciais na Grécia devem durar até quinta-feira à tarde, de acordo com as previsões do Serviço Meteorológico Nacional (EMY).
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