Os trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) cumprem hoje o segundo e último dia de greve intercalada, tendo sido decretados serviços mínimos.
A operadora ferroviária detalhou que, no serviço de longo curso, foram suprimidos 36 comboios de um total de 48 programados, e que, no regional, de 196 estimados 152 não se realizaram.
Nos urbanos de Lisboa foram suprimidos 272 comboios (384 estimados), no Porto não circularam 118 de 163 programados e, em Coimbra, dos 21 estimados, foram suprimidos 16.
Os comboios efetuados, 218, correspondem aos serviços mínimos definidos.
Na terça-feira, primeiro dia de greve, foram suprimidos 798 comboios, de um total de 1.086 estimados, tendo sido cumpridos apenas os serviços mínimos entre as 00h00 e as 19h00, segundo a CP.
O presidente da Aprofer - Associação Sindical dos Profissionais do Comando e Controlo Ferroviário, Adriano Filipe, disse à Lusa que a paralisação, que abrange os trabalhadores de operação, comando, controlo, informação, gestão de circulação e conservação ferroviária da IP, está relacionada com as condições de trabalho e vencimentos da profissão.
"Os motivos desta greve são os mesmos" da paralisação que tinha sido convocada para setembro de 2022, lembrou, indicando que a IP se tinha comprometido a negociar um acordo, mas isso não aconteceu desde então.
Nos dias de greve, estão garantidos serviços mínimos, com a previsão de circulação do Alfa Pendular e Intercidades, Regional, InterRegional e Internacional, Comboios Urbanos do Porto, Comboios Urbanos de Coimbra e Comboios Urbanos de Lisboa.
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