Segundo o vice-porta-voz de Guterres, o líder das Nações Unidas acompanha de perto a situação no país africano e apresentou as suas condolências às famílias dos que perderam a vida.
Guterres "condena veementemente o uso da violência, pede calma e pede a todos os atores que exerçam moderação", disse o porta-voz Farhan Haq.
Pelo menos nove pessoas morreram na quinta-feira em violentos protestos desencadeados após Sonko ter sido condenado a dois anos de prisão por aliciamento de menores, o que o impediria de concorrer às eleições presidenciais de 2024.
Hoje, a organização não-governamental (ONG) Amnistia Internacional condenou a violência, mas foi mais firme ao atribuí-la sobretudo à polícia senegalesa.
A ONG apelou a "investigações credíveis e independentes sobre as mortes ocorridas durante as manifestações".
Sonko foi levado a julgamento em 23 de maio depois de ter sido acusado no início de 2021 por um jovem massagista, Adji Sarr, de "violações repetidas" e "ameaças de morte".
O líder da oposição e a sua comitiva denunciaram a “instrumentalização” da justiça por parte de Macky Sall - Presidente do país desde 2012 e reeleito em 2019 - para impedir Sonko de concorrer às eleições presidenciais marcadas para fevereiro de 2024.
Conhecido pelo seu discurso "antissistema", o líder da oposição critica a má governação, a corrupção e o neocolonialismo francês e tem muitos seguidores entre a juventude senegalesa.
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