"É um passo importante na direção à justiça, que pode permitir que as vítimas obtenham reparos, mas seguirá modesto e simbólico se não contar com o apoio pleno de todos os países do mundo", declarou Basem Naim, membro do gabinete político do Hamas, em comunicado.

Por sua vez, a Autoridade Nacional Palestiniana afirmou que “a decisão do TPI é um sinal de esperança e confiança no direito internacional e suas instituições”, de acordo com um comunicado divulgado pela agência nacional Wafa.

O tribunal com sede em Haia informou, esta quinta-feira, que as ordens de prisão contra Netanyahu e Gallant foram emitidas "por crimes contra a humanidade e crimes de guerra e traição desde, pelo menos, 8 de outubro de 2023 até, pelo menos, 20 de maio de 2024".

Também foi emitida uma ordem de prisão contra Mohamed Deif, chefe do braço armado do Hamas, que, segundo Israel, morreu num ataque aéreo em Gaza, em julho. O movimento islâmico palestiniano não confirmou a sua morte.

Nem Naim, nem a Autoridade Nacional Palestiniana, mencionaram o mandado de prisão emitido contra Deif.