A polícia de Austin, no Texas, nos Estados Unidos da América, descobriu agora que os homicídios de duas mulheres, com seis de diferença, podem estar relacionados.
Em 2018, um motorista que passava na localidade do Texas encontrou o corpo de uma mulher, de 28 anos, dentro de um carro. As perícias concluíram que esta tinha abusada sexualmente e estrangulada até à morte.
Já em junho deste ano, uma pessoa que ligou para o 911 (o que corresponde ao 112 em Portugal) relatou ter encontrado o corpo de uma mulher numa casa abandonada. No mesmo processo de perícias concluiu-se que a mulher, de 34 anos, também tinha sido abusada sexualmente e estrangulada.
De acordo com um comunicado de imprensa enviado pelo Departamento de Polícia de Austin, o corpo da mulher correspondia a Alyssa Ann Riversa, morta a 21 de junho, refere a CNN.
Imagens de vídeovigilância divulgadas pela polícia mostram Rivera acompanhada por um homem pouco antes de ser assassinada. A polícia afirmou que ainda não se sabe ao certo como os dois se conheceram.
Inicialmente acreditou-se que o crime teria sido um evento isolado, mas após algumas investigações das autoridades e de vestígios recolhidos, o cenário mudou.
Numa coletiva de imprensa realizada na passada quinta-feira, a polícia divulgou que, a 7 de agosto, os investigadores encontraram semelhanças nos vestígios de ADN recolhidos nas duas cenas de crime.
Desde então há fortes suspeitas de que a polícia esteja à procura de um suspeito de uma "série de assassinatos", entre as quais as duas vítimas.
Ainda de acordo com o comunicado de imprensa, no dia 14 de abril de 2018, o corpo de Alba Jenisse Aviles foi encontrado depois que desta sair de um bar, a pouco mais de cinco km de onde o corpo de Rivera foi encontrado há dois meses.
No mesmo comunicado é ainda referido que “não houve nenhum suspeito identificado em nenhum dos casos”. “No entanto, a evidência de DNA revela que o suspeito é o mesmo em ambos os casos”, citou a CNN.
Ao que tudo indica, o ADN não corresponde a nenhum registo no banco de dados nacional dos Estados Unidos da América.
O comandante da polícia de Austin, Nathan Sexton, diz ser “relativamente raro” alguém que comete “assassinatos realmente violentos” não ter sido preso ou detido por um crime anterior.
Para já não foram encontradas ligações entre as vítimas, mas a investigação continua.
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