Num almoço com apoiantes em Lisboa, Rui Rocha apresentou cinco objetivos com que o partido quer “transformar Portugal” e que constarão do programa eleitoral a apresentar na próxima semana.

Em termos de salários, a IL fixou como meta 1.500 euros líquidos mensais para o salário médio (o que corresponde a um salário bruto de 2.130 euros), “muito para lá da ambição que outros apresentam”.

“E perguntam como? Com crescimento a sério e com redução de impostos a sério, vamos permitir que os portugueses tenham esse salário médio líquido de 1.500 euros por mês quando chegarmos a 2028”, afirmou.

Na saúde, e como segundo “objetivo imediato”, o líder da IL comprometeu-se a que alguns grupos específicos tenham médico de família “no primeiro mês”, para lá das mudanças estruturais que considera necessário fazer no setor.

“No primeiro mês, grávidas, crianças até nove anos e portugueses com mais de 65 anos vão ter médico de família”, apontou, dizendo que são estes os grupos que mais recorrem às urgências.

Se tal não for possível apenas com o SNS, explicou, será feito com recurso “a contratos com privados”.

Mais 250 mil casas construídas ou em construção no final da legislatura, a possibilidade de professores reformados regressarem ao ensino acumulando com a pensão para “um verdadeiro programa de recuperação de aprendizagens” e encurtar para menos de metade os prazos da justiça administrativa são outros três compromissos hoje assumidos pelo presidente da IL para as legislativas antecipadas de 10 de março.