A ideia vai ser apresentada em San Diego, nos Estados Unidos da América, onde a investigadora Jin-Kyu Rhee, da universidade feminina de Ewha descreverá a “plataforma que usa impressão a três dimensões para criar microestruturas que permitem personalizar a textura da comida e a sua capacidade de ser absorvida pelo corpo”.
“Pensamos que, um dia, as pessoas possam ter cartuchos com a versão em pó de vários ingredientes que podem ser combinados numa impressora 3D e cozinhados de acordo com as necessidades e preferências do utilizador”, afirmou a investigadora, que estará no encontro internacional de biologia molecular da Sociedade Americana de Bioquímica e Biologia Molecular que termina na quarta-feira.
No estudo que será apresentado hoje, os investigadores usaram um protótipo de impressora 3-D para criar as microestruturas que reproduzem as propriedades físicas e textura observada em amostras de alimentos reais.
Com esta plataforma, conseguiram transformar hidratos de carbono e proteínas em pó em comida, controlando a textura e a maneira como pode ser absorvida pelo organismo.
“Estamos na fase inicial, mas cremos que a nossa investigação fará avançar a impressão 3-D para o próximo nível”, afirmou Rhee.
Além de permitir personalizar a comida, a capacidade de imprimir comida em 3-D em casa ou em grande escala pode reduzir o desperdício de comida e os custos com armazenamento e transporte, além de poder satisfazer as necessidades alimentares de uma população mundial que cresce constantemente, defendem.
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