O rescaldo "deverá levar toda a manhã", já que implica “a remoção de toda a matéria-prima” do interior da fábrica, disse a mesma fonte dos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso, pelas 05:35.
O combate ao incêndio, que chegou a estar ativo em mais de 50% da fábrica ADA Fios, demorou longas horas, não sendo ainda possível apurar a causa ou avaliar a extensão dos danos.
“Ainda não temos noção da percentagem atingida. Neste momento estamos em condições de colocar equipas de resgate [dentro do edifício], para tentar perceber a extensão dos danos”, explicou.
Dois bombeiros foram transportados devido “a exaustão” para a Unidade Hospitalar de Santo Tirso, pertencente ao Centro Hospitalar do Médio Ave, acrescentou.
No local chegaram a estar 115 operacionais, entre bombeiros de várias corporações, PSP, INEM, Polícia Judiciária, Polícia Municipal e o Serviço Municipal da Proteção Civil da Câmara Municipal de Santo Tirso, apoiados por 35 veículos.
A combater o incêndio estiveram as corporações dos bombeiros voluntários de Santo Tirso, Tirsenses, Vila das Aves, Póvoa de Varzim, Paços de Ferreira, Valongo e Ermesinde, segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro do Porto.
Em declarações à Lusa, ao início da madrugada, o vereador da Proteção Civil da Câmara Municipal de Santo Tirso, José Pedro Machado, disse que esta fábrica emprega cerca de 180 pessoas e que aquelas que estavam a trabalhar quando o incêndio deflagrou saíram em segurança.
José Pedro Machado referiu ainda que a autarquia, “na medida das possibilidades, irá apoiar esta empresa”.
A informação disponível na página da ADA Fios na internet dá conta de que esta empresa é especializada na produção de gazes hidrófilas hospitalares.
O alerta foi dado às 19:57, segundo a informação disponível na página na internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
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