A fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Central indicou à agência Lusa que os operacionais e meios envolvidos no combate às chamas pertencem a várias corporações de bombeiros da região, Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e GNR, num total de 81 operacionais, apoiados por 29 veículos.
Segundo a mesma fonte, o fogo, para o qual foi dado o alerta às 17:35, foi combatido por bombeiros de Vila Viçosa, Évora, Alandroal, Estremoz, Arraiolos, Borba, Elvas, Redondo, Campo Maior e Avis.
Apesar de não se registarem vítimas, adiantou a fonte da Proteção Civil, o INEM deslocou para o local a ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) de Évora e uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), por precaução.
Em declarações anteriores à Lusa, o presidente da Câmara de Vila Viçosa, Inácio Esperança, disse suspeitar que o incêndio teve origem em trabalhos de soldadura das desenfumagens que estavam em curso no âmbito das obras de requalificação do cineteatro.
“Vai arder a cobertura, que é a subtelha que já estava metida, e o sistema de AVAC [aquecimento, ventilação e ar condicionado] e essas máquinas custaram 400 mil euros”, referiu o autarca quando o incêndio estava ainda ativo, explicando que, devido às características da estrutura, o fogo não deveria ir para a parte baixa do edifício.
O autarca alentejano acrescentou que as obras do cineteatro já se iniciaram há muitos anos e que, agora, o município tinha começado “há meia dúzia de dias” a reabilitação “mais a sério”.
Com 64 anos de existência, o cineteatro está encerrado para espetáculos há cerca de 10 anos.
Inaugurado em 29 de julho de 1957, o equipamento é considerado pela autarquia como um “espaço de grande importância” para Vila Viçosa, situado numa das principais artérias da localidade.
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