A "Fábrica do Pai Natal" faz parte do projeto ShareToy, que já vai na segunda edição, e é uma colaboração entre estudantes do Instituto de Engenheiros, Eletricistas e Eletrónicos (IEEE) e do Núcleo de Robótica Diversificada do Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática (DETI) da universidade, mas à qual todos os estudantes da faculdade se podem juntar, tal como contou à Lusa Fábio Correia, um dos responsáveis.
"Esta iniciativa já vem do ano passado. Queríamos proporcionar um Natal melhor às crianças desfavorecidas, principalmente de instituições de caridade e surgiu-nos esta ideia. Trazemos alguns brinquedos, os alunos da universidade ajudaram muito também. Este ano já angariamos o dobro do ano passado", adiantou o aluno, segundo o qual o prazo para a recolha dos brinquedos termina na quarta-feira.
Na primeira edição, foram colocados postos de recolha pela UA e a doação foi feita ao Hospital e à Cáritas de Aveiro, mas este ano os postos foram alargados, sendo possível entregar também na GNR da cidade, para depois serem entregues a instituições não só de Aveiro, como também de outros distritos.
"Temos algumas instituições a quem entregar, por exemplo a Cáritas. Já temos alguns contactos de presidentes de juntas de freguesia de Viseu, que já nos deram uma lista de famílias afetadas pelos incêndios, que ficaram com as casas destruídas, e também com uma casa da Guarda que acolhe mães e crianças que também precisam de brinquedos, e vamos lá entregar", explicou.
Apesar de a recolha terminar esta quarta-feira, a iniciativa começou durante o mês de novembro, tendo sido já realizadas duas sessões de reparação, nas quais já foram arranjados quase metade do total de brinquedos entregues na edição anterior, sendo que há ainda muitos equipamentos por arranjar, e muitos outros que não precisam de reparação.
A entrega dos brinquedos está prevista para dia 21 de dezembro, com a UA a disponibilizar carrinhas aos alunos para que estes os entreguem às instituições e famílias.
"Quem quiser continuar a dar [brinquedos] nós aceitamos de bom grado. Temos muitos brinquedos mesmo e não sei se conseguimos repará-los todos, este ano", confessou.
Apesar de ser uma colaboração entre duas organizações de estudantes, Fábio Correia asseverou que qualquer aluno da UA que se queira juntar e ajudar será "bem-vindo".
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