Segundo o O MINHO apurou junto de autoridades e bombeiros, as comunicações no incêndio na Falperra, que devastou mil hectares de floresta e mato, terrenos agrícolas, quintas, uma casa e alegadamente um armazém, não funcionaram, levando mesmo a uma situação dramática vivida por elementos da GNR no alto do Monte da Falperra.
Um grupo de militares da GNR ficou encurralado e teve que se valer dos telemóveis particulares para pedir ajuda.
Desde as 16:30 horas de domingo até às 12:00 horas de segunda-feira as falhas do SIRESP dificultaram as comunicações.
A porta-voz da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), Patrícia Gaspar, confirmou a situação. “Existiu realmente a intermitência em vários incêndios do Minho. As falhas acabaram por ser resolvidas, no caso dos bombeiros, com comunicações próprias”, disse.
Firmino Marques, vice-presidente da Câmara de Braga, acrescentou ainda outro dado: “não existiram meios aéreos”.
“Podiam ter sido uma ajuda se tivessem operacionais e evitado as dimensões que isto tomou”, frisou
A ANPC admitiu hoje que mais meios aéreos a combater os incêndios no domingo “teria sido uma vantagem importante”, mas garantiu que foram reforçados os meios disponibilizados para esta fase de fogos.
Patrícia Gaspar adiantou ainda que “teria sido benéfico possuir mais meios” aéreos a combater os incêndios no domingo, mas a ANPC geriu “o melhor que podia“ os meios que estavam ao alcança e disponibilizados.
A mesma responsável adiantou que “houve questões que se conseguiram acautelar” para esta fase de fogos, como o prolongamento de horas em vários contratos de meios aéreos.
Segundo Patrícia Gaspar, foram prolongados os contratos dos aviões pesados anfíbios Canadair, que terminavam a 15 de outubro, e de oito helicópteros médios.
No entanto, sustentou, “houve outros contratos que por razões administrativas não foram prolongados”.
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