“No âmbito dos mecanismos definidos para os concelhos afetados nas regiões Norte e Centro, lançámos dois tipos de mecanismos: um de reposição da atividade económica afetada e outro de criação de nova atividade económica. Apoiámos num total 606 milhões de euros de investimento de 813 projetos diferentes”, disse Pedro Marques.
O ministro, que foi hoje ouvido na Comissão de Agricultura e Mar da Assembleia da República, revelou que estes projetos permitem manter 4.300 postos de trabalho nas empresas afetadas com os incêndios e atrair mais de 2.500 novos postos para a região.
Reconhecendo estar a dar números que não são da sua tutela, Pedro Marques esclareceu os deputados que relativamente à situação atual foram também já pagos aos agricultores afetados pelos fogos “mais de 60 milhões de euros”.
“É significativo que um número tão grande de empresas tenha aderido a este objetivo de atrair nova atividade económica à região”, frisou.
O governante avançou ainda que na região Centro foram realizadas 1.311 candidaturas para apoio a habitação permanente, sendo que 487 pedidos “não estavam enquadrados” por diversas razões, entre os quais “danos não justificados, ou uso do imóvel para utilização de caráter não permanente”.
“Concluiu-se assim pela aprovação de 799 requerimentos de apoio na região Centro e 72 na região Norte”, disse, acrescentando que, neste momento, “há intervenções em curso ou concluídas em 95% das habitações”.
“Na região Centro, aquela que tem de longe o maior número de casas envolvidas, 60% estão concluídas e 40% estão em obra ou fase de conclusão”, explicou.
Pedro Marques avançou também que “não existem atrasos significativos” nos pagamentos às empresas ou habitações das regiões Norte e Centro, acrescentando que “42 milhões de euros já foram pagos às empresas de um máximo de 117 milhões”.
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