“Não quero deixar de expressar a minha consternação e pesar perante os terríveis incêndios que devastaram o nosso país, apresentando as minhas sinceras condolências a todos os familiares das vítimas”, disse o antigo jogador, citado em comunicado da Fundação Luís Figo.
A instituição doou mil árvores numa parceria com a Quercus, que vai plantar as árvores “em áreas classificadas do norte e centro de Portugal”, com o objetivo de criar “bosques autóctones que ofereçam uma maior resistência à propagação dos incêndios e são melhores para amenizar o clima, promover a biodiversidade, proteger a paisagem, a água e os solos”.
As centenas de incêndios que deflagraram no dia 15, o pior dia de fogos do ano, segundo as autoridades, provocaram 45 mortos e cerca de 70 feridos, perto de uma dezena dos quais graves.
Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas, sobretudo nas regiões norte e centro.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos em Portugal, depois de Pedrógão Grande, em junho deste ano, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 vítimas mortais e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher, que foi atropelada quando fugia deste fogo.
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