O início do julgamento estava previsto para 21 de junho no Tribunal de Sintra, mas agora a indicação que surge é que o mesmo foi adiado.
Em setembro de 2020, a SIC deu entrada com um processo contra a apresentadora e diretora de ficção e entretenimento da TVI, Cristina Ferreira, no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, para o pagamento de uma indemnização de 20 milhões de euros.
O montante apurado tem em conta, além do incumprimento do contrato que estava em vigor até 2022, os prejuízos calculados por perdas de receitas em IVR (concursos com chamadas de valor acrescentado), em publicidade, em patrocínios e em ações comerciais.
A saída de Cristina Ferreira da SIC foi conhecida em 17 de julho de 2020, altura em que foi anunciado que iria regressar à TVI dali a dois meses como diretora e tornar-se acionista da Media Capital.
Quase três anos depois, Cristina Ferreira, que sempre disse que "a referida quantia não tem qualquer fundamento ou base contratual", vai ser ouvida em 21 de junho no processo que a estação do grupo Impresa colocou. Nesse mesmo dia, será também ouvido o presidente executivo (CEO) da dona da SIC, Francisco Pedro Balsemão.
Com este adiamento, também as alegações finais, que estavam agendadas para 7 de julho, serão postergadas.
O Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) iniciou uma greve atípica no dia 29 de maio, realizada em moldes diferentes consoante os serviços e comarcas, o qual decorre até 14 de julho.
Esta greve não é contínua e o pré-aviso de greve incide nos dois últimos dias de maio, 1, 2, 5 a 9, 12 a 16, 19 a 23 e 26 a 30 de junho, e nos dias 3 a 7 e 10 a 14 de julho.
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