“No que toca ao Irão, trata-se do maior Estado patrocinador de terrorismo no mundo”, afirmou Mattis numa conferência de imprensa em Tóquio, acrescentado que os Estados Unidos não têm, no entanto, planos para aumentar o número de tropas no Médio Oriente.
“Não adianta ignorá-lo. Não vale a pena descartá-lo e, ao mesmo tempo, não vejo qualquer necessidade de aumentar o número de forças que temos no Médio Oriente neste momento. Temos sempre capacidade para o fazer mas neste momento não acho necessário”, disse.
O Governo norte-americano impôs sanções económicas a várias pessoas e entidades do Irão na sexta-feira, em resposta ao teste de um míssil de médio alcance realizado no domingo por Teerão.
Trump afirmou – em campanha e já depois de eleito – que iria “rasgar” o acordo nuclear que os Estados Unidos – a par da Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha – assinaram com Irão, que permitiu o levantamento de sanções económicas contra Teerão.
Para os Estados Unidos, o ensaio desta semana viola a resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU, que exorta o Irão a não testar mísseis capazes de transportar uma arma nuclear.
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