O comandante da força aeroespacial deste corpo de elite, Amir Ali Hayizadeh, disse que os exercícios que realizam incorporam geralmente novas iniciativas, e que pela primeira vez foram disparados mísseis balísticos “desde as profundezas do solo”.
Hayizadeh sublinhou que “com o conjunto de instalações que hoje possuímos, podemos apontar a qualquer objetivo hostil em qualquer parte da região do Golfo Pérsico”, informou a agência noticiosa oficial iraniana Irna.
Nestas manobras “Grande profeta 14”, que começaram na terça-feira, “os mísseis enterrados rasgaram o solo, golpeando e destruindo objetos predeterminados com grande precisão”, assegurou Hayizadeh.
O mesmo responsável esclareceu que, no exercício de terça-feira, um engodo foi atacados com mísseis antirradar e que drones de combate apontaram de modo preciso a objetivos predeterminados a longa distância, em particular em direção a uma réplica de um porta-aviões norte-americano utilizado como alvo nos testes com mísseis.
A tensão entre os EUA e o Irão agravou-se em 2018 logo após a retirada de Washington do acordo nuclear assinado entre o Irão e as seis grandes potências três anos antes, e já decorreram diversos enfrentamentos na região, para além de duras confrontações verbais.
O último momento de tensão entre o Irão e os EUA ocorreu na semana passada, quando caças F-15 pertencentes ao Comando central dos Estados Unidos (CentCom) se aproximaram no espaço aéreo da Síria a um avião civil iraniano com destino ao Líbano, um ato considerado “terrorista” pelas autoridades iranianas.
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