O Comité Organizador Local (COL) da JMJ, com esta iniciativa, pretende que o marco dos 100 dias para o início do encontro mundial de jovens com o Papa, agendado para Lisboa, entre 1 e 6 de agosto, seja assinalado com o toque de sinos, “muita alegria e originalidade”.
“Convidamos todas as Paróquias a aderir a esta iniciativa, para que os portugueses saibam que a JMJ está a chegar. Convidamos também os principais monumentos de cada paróquia a juntarem-se à iniciativa, iluminando a sua fachada com as cores da JMJ e de Portugal”, às 20:23 de domingo, 23 de abril, exorta o COL.
Para a organização da Jornada, “assim, o convite chegará de forma visual e sonora a todo o país e a todo o mundo, para que ninguém deixe de fazer parte deste evento único em Portugal".
Começam, entretanto, a ser conhecidos alguns eventos que terão lugar em Lisboa, no âmbito da JMJ, como é o caso da IV conferência internacional sobre o “Cuidado da Criação”, promovida pela Fundação João Paulo II para a Juventude, e que vai realizar-se em 31 de julho, na Universidade Católica Portuguesa, com o tema “O compromisso dos jovens com a ecologia integral: estilos de vida para uma nova humanidade”.
Segundo a entidade organizadora, participarão na conferência os jovens universitários delegados das conferências episcopais, movimentos e associações internacionais e universidades católicas, que já se encontrarão em Lisboa para a JMJ.
A conferência de Lisboa, de acordo com informação avançada pela agência Ecclesia, contará com a participação do Cardeal Michael Czerny, Prefeito do Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral, Irmã Verónica Donatello, membro do Dicastério para a Comunicação, e Cláudio Giuliodori, presidente da Comissão Juvenil das Conferências Episcopais da Europa.
Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para a próxima edição da Jornada Mundial da Juventude, que vai decorrer entre os dias 1 e 6 de agosto deste ano, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, tendo já passado por Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).
A edição deste ano, que será encerrada pelo Papa, esteve inicialmente prevista para 2022, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19.
O Papa Francisco foi a primeira pessoa a inscrever-se na JMJLisboa2023, no dia 23 de outubro de 2022, no Vaticano, após a celebração do Angelus. Este gesto marcou a abertura mundial das inscrições para o encontro mundial de jovens com o Papa.
Até ao momento já iniciaram o processo de inscrição mais de meio milhão de jovens.
Na segunda-feira, na abertura da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, em Fátima, o presidente deste órgão, José Ornelas, assegurou que a Igreja está a trabalhar “a fim de que o acolhimento humano e a festa da Jornada representem, sobretudo para os jovens, uma experiência determinante nas suas vidas, de fraternidade, de ultrapassagem de fronteiras, conflitos e guerras, em ordem a um mundo mais justo e mais reconciliado nesta terra e em toda a humanidade”.
Comentários