Já depois da Comissão Nacional de Eleições ter revelado na semana passada que os números davam o MPLA como vencedor das eleições gerais, esta segunda-feira a CNE confirmou finalmente a reeleição de João Lourenço para mais um mandato como presidente da República de Angola.
Com mais cinco anos de trabalho pela frente, João Lourenço promete muito trabalho, salientando que a resposta do povo angolano foi "inequívoca" nestas eleições gerais.
"A vontade soberana do povo angolano acaba de conferir ao MPLA a legitimidade de governar Angola. No dia 24 de agosto o povo escolheu de forma inequívoca, com garantia de estabilidade. Durante a campanha pude perceber que o voto no MPLA foi um voto de confiança. A nossa vitória significa que temos um Executivo que assume e executa compromissos com coragem, que não baixa os braços, que procura sempre o melhor para os angolanos", disse João Lourenço no seu primeiro discurso após as eleições gerais, comentando depois a contestação da UNITA sobre o resultado final.
"A oposição contesta, mas há instituições adequadas para fazer essa contestação. Vamos aguardar o que o tribunal dirá sobre isso. Temos legitimidade para governar sozinhos, não precisamos de fazer geringonças. Essas são feitas quando o partido vencedor não tem votos suficientes para governar sozinho, é melhor esquecer porque não haverá geringonça", salientou João Loureço, numa clara alusão ao acordo do PS com o PCP e Bloco de Esquerda no passado recente em Portugal.
(Artigo atualizado às 17h45)
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