Pedro Rodrigues (lista B) aponta como motivações da sua candidatura "a participação ativa na implementação da reforma do notariado, a experiência profissional e as exigências no desempenho das funções de notário".
"Defendo a otimização do relacionamento da Ordem dos Notários (ON) com os colegas, promovendo mais e melhor comunicação, com debate alargado e inclusivo e com propostas de revisão do enquadramento normativo, junto do poder político", refere o candidato da lista B.
Jorge Silva (lista A), notário da Maia, acredita que "o futuro do notariado está na desmaterialização" e, por isso, diz querer fazer "uma revolução digital" que permita agilizar os processos, diminuir a burocracia e tornar a atividade de notário adequada às atuais exigências dos cidadãos, empresas e instituições.
"A modernização da nossa profissão através da utilização de sistemas informáticos que permitam negócio à distância, em que o notário assume a função de terceiro de confiança, é essencial para nos constituirmos como uma profissão essencial para a sociedade", indica o manifesto da sua candidatura.
O candidato da lista A aposta igualmente na ligação de todos os notários em rede e na criação de bases de dados centrais para partilha de informação num novo site da ON com imagem e conteúdos destinados aos clientes, para facilitar o conhecimento dos serviços e a sua aquisição.
Quanto aos inventários, Jorge Silva considera que é necessário primeiro ouvir os notários e só depois tomar decisões de fundo quanto a esta matéria, admitindo que preocupante é também a situação dos concursos para atribuição de licença que estão a impedir muitos notários de começarem a sua carreira profissional.
Os resultados finais do ato eleitoral deverão ser conhecidos ao final da tarde de sábado.
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