Para além dos ficheiros encontrados na conta digital que seria do arguido, foram ainda identificados outros 142 ficheiros, entre fotografias e vídeos, que estariam armazenados na pasta de transferências do seu computador, afirma a acusação.

A residência do arguido foi alvo de busca um ano após a investigação ter identificado a alegada partilha por parte do arguido de dois ficheiros de vídeo de pornografia de menores.

De acordo com o MP, para além de alegadamente armazenar pornografia de menores, o arguido manteria conversas com utilizadores da aplicação de mensagens Telegram, partilhando as ligações para as suas pastas com vídeos e fotografias armazenadas na nuvem.

Na acusação, o MP pede ainda que possam ser aplicadas ao arguido sanções acessórias previstas no Código Penal, como a proibição de exercício de funções que envolvam contacto regular com menores e inibição de responsabilidades parentais.