"Desejo da forma mais profunda possível que a Venezuela amanhã [domingo] entre num novo tempo, num tempo de liberdade, num tempo de democracia, num tempo em que a separação de poderes é respeitada, que os princípios das democracias liberais são respeitados. Liberdade para a Venezuela", afirmou Rui Rocha.
Na segunda edição do evento Jovens ao Interior, que decorreu no Peso da Régua, em Vila Real, o líder da Iniciativa Liberal dedicou algumas palavras à comunidade portuguesa que reside na Venezuela, bem como aos próprios venezuelanos.
"Queria dizer à comunidade portuguesa na Venezuela, aos portugueses que ao longo do tempo tiveram de abandonar a Venezuela por falta de condições políticas e sociais para permanecerem, e aos venezuelanos que a Iniciativa Liberal está sempre do lado da liberdade", afirmou, criticando a "tentativa de chantagem" de Maduro "ameaçando com um banho de sangue se a decisão eleitoral não corresponder aos seus desejos".
Mais de 21 milhões de venezuelanos estão habilitados a votar nestas eleições presidenciais, cuja campanha eleitoral ficou marcada por um clima de grande tensão no país, em plena crise económica, social e política.
O atual chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), vai concorrer pela terceira vez para mais um mandato de seis anos.
Maduro enfrenta nas urnas Edmundo Gonzalez Urrutia (do Mesa de Unidade Democrática/MUD), o candidato da oposição que a maioria das sondagens coloca na liderança, embora sejam desvalorizadas pelo partido do Presidente, alegando que são fabricadas.
Na sexta-feira, a delegação do Partido Popular Europeu (PPE) de acompanhamento das eleições presidenciais venezuelanas, que foi convidada pela oposição daquele país, ficou primeiro retida no aeroporto de Caracas e foi depois expulsa da Venezuela, noticiou a agência espanhola EFE.
Várias delegações internacionais, além do grupo do Partido Popular Europeu (PPE) em que estava integrado o eurodeputado eleito pela Aliança Democrática (AD, coligação PSD/CDS-PP) Sebastião Bugalho, foram impedidas de entrar na Venezuela para acompanhar as eleições presidenciais no domingo, noticiou também hoje a EFE.
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