O Presidente francês, Emmanuel Macron, anfitrião da cimeira que arranca hoje à noite em Biarritz (sudoeste de França), alertou, numa breve alocução televisiva, que “as tensões comerciais são más para todos”.
Mais inesperadamente, o novo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, também provocou o Presidente norte-americano, com quem, no entanto, ambiciona concluir um acordo comercial após a conclusão da saída do Reino Unido da União Europeia (‘Brexit’).
“Estou muito preocupado […]. Não é uma maneira de fazer”, declarou, aludindo à guerra entre Washington e Pequim.
“As guerras comerciais conduzirão à recessão, enquanto os acordos comerciais impulsionam a economia”, afirmou o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, enquanto Donald Trump desembarcava em França a meio do dia.
O Presidente norte-americano conversou hoje com Macron, num almoço que durou cerca de duas horas, sobre “elementos de convergência” relativos ao comércio, ao Irão e aos fogos na Amazónia, indicou a presidência francesa.
Num almoço “improvisado”, o Presidente francês “criou as condições para um bom nível de convergência dentro do grupo (G7), obtendo esclarecimentos de Donald Trump” sobre os principais temas do G7, o que inclui “acordos e desacordos”, precisou o Eliseu antes da abertura oficial da cimeira.
Vários milhares de manifestantes “anti” – “anticapitalistas e antiglobalização” – desfilaram pacificamente esta manhã em Hendaye, cidade fronteiriça espanhola de Irun.
Centenas de pessoas também desfilaram pelas ruas de Bayonne, tendo o dispositivo policial montado recorrido, por breves momentos, a canhões de água e gás lacrimogéneo.
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