Moscovo continua a ser "o único obstáculo a uma paz justa" para a Ucrânia, afirmaram neste sábado os países do G7 numa declaração que marca os 1.000 dias da invasão russa da Ucrânia.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7, reunidos à margem da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, pediram hoje às autoridades venezuelanas que coloquem um fim às violações dos direitos humanos, nomeadamente após as eleições presidenciais de julho.
A primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, cujo país preside ao G7 este ano, assegurou hoje ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky a centralidade do apoio à Ucrânia no grupo das sete democracias mais poderosas.
A Itália, na qualidade de presidência em exercício do G7, vai apresentar em setembro à ONU um projeto de reconstrução global para Gaza com vista ao "nascimento de um Estado palestiniano", revelou o chefe da diplomacia italiana.
O papa Francisco tornou-se o primeiro líder da Igreja Católica a participar do encontro das sete democracias mais ricas do mundo com um discurso sobre os desafios para regular a inteligência artificial, no qual pediu a proibição das armas autónomas.
O presidente brasileiro, Lula da Silva, afirmou hoje que as guerras na Ucrânia e em Gaza se devem "à fragilidade" da ONU, salientando que se esta assumisse um "papel de neutralidade" a paz já estaria a ser negociada.
A primeira-ministra italiana disse hoje que a cimeira do G7 foi um "sucesso inegável", destacando o consenso entre os participantes em várias questões, como a guerra na Ucrânia e o conflito entre o Hamas e Israel em Gaza.
A cimeira do grupo dos sete países mais ricos do mundo (G7) deu um apoio claro à Ucrânia com um pacote de 50 mil milhões de dólares, anunciou na rede social X o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
O G7 alcançou um acordo provisório para conceder à Ucrânia um empréstimo de cerca de 46.000 milhões de euros, a financiar com juros gerados pelos ativos do banco central russo congelados na União Europeia (UE).
A guerra na Ucrânia é tema central das conversas que vão ter lugar em Itália e em Bruxelas. O primeiro país recebe até sábado a cimeira do G7, já a Bélgica serve de base para o encontro dos ministros da Defesa da NATO. Pede-se mais armas e discute-se a possibilidade de uma ofensiva russa no verão.
Cerca de 300 manifestantes desfilaram hoje pelas ruas de Nápoles em protesto contra a reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 na cidade do sul de Itália, com vários momentos de tensão com a polícia italiana.
Os chefes da diplomacia do G7 garantiram hoje a sua "determinação" em reforçar as capacidades de defesa antiaérea da Ucrânia para fazer face aos ataques da Rússia, advertindo simultaneamente a China para não prestar qualquer apoio militar a Moscovo.
Os países do G7 pediram hoje que o Governo russo esclareça totalmente as circunstâncias da morte do líder da oposição Alexei Navalny, que morreu na prisão na semana passada em circunstâncias pouco claras.
O G7 condenou hoje o último lançamento de um míssil balístico intercontinental pela Coreia do Norte e defendeu uma "resposta unida e rápida" para combater as "ações sucessivas" das autoridades de Pyongyang.
Os líderes dos países do G7, hoje reunidos por videoconferência, apelaram para um "regresso a um processo de paz mais amplo" entre israelitas e palestinianos, reafirmando o seu apoio à criação de um Estado palestiniano.
A NATO, os países do G7 e a União Europeia (UE) condenaram hoje o lançamento do primeiro satélite espião norte-coreano, considerando-o uma ameaça à paz e à estabilidade global e uma violação das resoluções da ONU.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 prometeram hoje que o grupo vai permanecer unido no "firme apoio" à Ucrânia face à invasão russa, "mesmo na atual situação internacional", numa referência ao conflito Israel-Hamas.
Os ministros da Igualdade do G7 acordaram estabelecer uma série de sistemas para erradicar a violência de género contra mulheres e meninas, incluindo a prevenção da violência e o apoio às vítimas, segundo um comunicado conjunto divulgado hoje.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 reuniram-se hoje para "trocar pontos de vista sobre a situação na Rússia" devido à rebelião do grupo mercenário Wagner contra o comando militar russo, anunciou o chefe da diplomacia da União Europeia.
A próxima cimeira dos lideres do G7 realizar-se-á em junho de 2024 na região de Apúlia e discutirá temas como a imigração africana e a relação com o Oriente, anunciou hoje a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.
Várias organizações humanitárias consideraram hoje a cimeira do G7, a decorrer em Hiroxima, no Japão, "um fracasso para o sul global", apesar do compromisso de aplicar 19,4 milhões de euros nas crises mais graves em curso.
A presença de Volodymyr Zelensky na cimeira do G7 "pode ser um virar do jogo" para a Ucrânia, disse hoje o Presidente francês, Emmanuel Macron, à entrada de uma reunião bilateral com o homólogo ucraniano em Hiroxima, Japão.