“O galardão não se destina a premiar os feitos que conseguimos. Destina-se acima de tudo a conseguirmos utilizá-lo de forma a fazer mais. Fazer mais para vencermos em conjunto esta batalha das alterações climáticas, fazermos mais pela melhoria da qualidade de vida das cidades, fazermos mais no domínio dos parques verdes, da água, da mobilidade sustentável”, realçou Fernando Medina.
O autarca falava aos jornalistas no final da cerimónia de inauguração da exposição “ONE – O mar como nunca o sentiu”, que marca o arranque de Lisboa Capital Verde Europeia 2020, cujas cerimónias oficiais se vão realizar ao longo desta tarde no Parque Eduardo VII e no Pavilhão Carlos Lopes.
Medina garantiu o que o município está consciente daquilo que tem “de fazer em matéria de ação climática e de sustentabilidade ambiental”, o que na sua ótica deve ser “uma prioridade para as cidades”.
“E se é verdade que nós não vamos vencer a batalha das alterações climáticas aqui em Lisboa, nós temos a consciência bem clara de que temos de fazer a nossa parte”, acrescentou o chefe do executivo municipal.
O presidente da Câmara referiu ainda que “o que motivou fundamentalmente a atribuição do galardão” foi o compromisso do município “com a ação”, estando “previstas ações concretas todos os dias a contribuir para a sustentabilidade ambiental”.
O autarca destacou a plantação de 20 mil árvores na cidade de Lisboa, no domingo, em quatro locais da cidade, as obras do novo parque verde da Praça de Espanha, que arrancam na segunda-feira, assim como a renovação da frota da Carris, a entrada em funcionamento de autocarros elétricos, assim como “as novas casas com zero emissão de carbono que estão em construção”.
Questionado sobre o orçamento para a Capital Verde, Fernando Medina disse “não ser possível fazer essa conta” porque “são milhares de ações que estão em curso ou estão planeadas” ser executadas este ano e nos seguintes, “num esforço coletivo muito grande, dividido por múltiplos agentes e por múltiplas instituições”.
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