Fábio Sousa (CDU) fazia um balanço do incêndio aos jornalistas, em Carnide.
“Existia um projeto de requalificação para estes terrenos, nomeadamente com orçamentos participativos ganhos pela população em 2014, que ainda não foram concretizados”, realçou o autarca, indicando que “há negociações entre os proprietários e Câmara Municipal de Lisboa que se arrastam há diversos anos, que não chegaram a bom porto”.
De acordo com o presidente da junta, os terrenos iriam servir para construção de dois parques de estacionamento, considerando que são áreas abandonadas.
“Estes terrenos estão ao abandono, o estacionamento é caótico”, salientou.
O autarca reiterou ainda que todos os anos há problemas do género, pedindo à Câmara de Lisboa para que notifique os proprietários dos terrenos ou que implemente os projetos do Orçamento Participativo.
Para o presidente da junta, estas situações prejudica a vida das populações diariamente.
“Aquilo a que assistimos é um perigo constante e diário, que temos alertado constantemente, e nada é feito para o cumprimento de orçamentos participativos que foram ganhos pela população”, concluiu.
O fogo que deflagrou esta tarde numa quinta na freguesia de Carnide foi circunscrito pelas 16:15, segundo o vereador da Proteção Civil da Câmara de Lisboa, Carlos Castro.
O alerta para o fogo, na Azinhaga das Freiras, naquela freguesia lisboeta, tinha sido dado cerca das 14:30, de acordo com o Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa.
Segundo a página da internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (PROCIV), pelas 17:20 este incêndio estava em fase de resolução, mobilizando 61 operacionais, apoiados por 18 veículos.
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