“Não aceitamos que pessoas sejam utilizadas num jogo de xadrez diplomático”, declarou Hunt à emissora de rádio e televisão BBC.
“Estamos todos muito preocupados com ele e a sua família”, adiantou, precisando que o Reino Unido ainda não obteve acesso consular a Whelan.
Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros indicou que o Reino Unido recebeu “um pedido de assistência da sua parte”.
Na quinta-feira, o advogado do americano-britânico, Vladimir Jerebenkov, anunciou que a justiça russa tinha acusado por espionagem o seu cliente, detido em Moscovo a 28 de dezembro.
Jerebenkov adiantou que foi ordenada a sua prisão preventiva e que apelou da decisão, tendo pedido que fosse libertado sob caução.
O Serviço Federal de Segurança (FSB, antigo KGB) da Rússia afirma ter detido Paul Whelan “enquanto realizava atividades de espionagem”, o que ele desmente. A pena pelo crime pode ir até 20 anos de prisão.
O embaixador dos Estados Unidos em Moscovo, Jon Huntsman, visitou Whelan na prisão de Lefortovo, na capital russa, segundo o Departamento de Estado.
Nascido há 48 anos no Canadá, Paul Whelan é o diretor de segurança internacional do grupo BorgWarner, um fabricante de peças do setor automóvel com sede em Detroit, segundo o seu irmão David Whelan.
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