"O Grupo Wagner viveu, vive e viverá na Bielorrússia", disse Lukashenko, citado pela agência de notícias oficial Belta. "O núcleo [de Wagner] continua aqui (…). Dentro de alguns dias, todos estarão aqui, até 10 mil pessoas", acrescentou.
Recorde-se que as autoridades ucranianas admitiram hoje que o número de mercenários do Grupo Wagner destacados na Bielorrússia tem diminuído gradualmente, num movimento iniciado antes da alegada morte do seu líder, Yevgeny Prigozhin, na quarta-feira.
O Serviço de Fronteiras da Ucrânia, que tem controlado a presença do Grupo Wagner na Bielorrússia desde a rebelião de Prigozhin em junho, disse que a situação na fronteira com o país vizinho estava estável.
“Não identificámos quaisquer ações invulgares que possam ter ocorrido do outro lado da fronteira”, afirmou o porta-voz do Serviço de Fronteiras, Andri Demechenko, à televisão ucraniana.
Demechenko disse que a diminuição do número de efetivos do Grupo Wagner na Bielorrússia estava a ocorrer “mesmo antes dos acontecimentos de 23 de agosto”, referindo-se à data da presumível morte de Prigozhin.
“Não de forma significativa, mas gradualmente o número de mercenários de Wagner na Bielorrússia tem vindo a diminuir. Agora, é claro que desde o dia 23 o seu número tem vindo a diminuir”, afirmou.
O porta-voz acrescentou que a maioria dos mercenários foi para a Rússia “de férias” e não regressou, segundo as agências espanholas EFE e Europa Press.
*com Lusa
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