“Recusamos aceitar o princípio não desportivo de seleção em que o Comité Olímpico Internacional (COI) se baseou para criar a lista de atletas autorizados e cujo objetivo é minar a unidade da nossa equipa”, afirmou a federação russa, em comunicado.
O organismo assinalou que conseguiu obter “16 licenças, em 18 possíveis” (…) sob condições de ameaças de sanções e restrições infundadas”, apesar de o COI ter reduzido a lista final para 10, retirando os atletas mais bem-sucedidos.
Entre os ausentes mais sonantes estão Abdulrashid Sadulaev, bicampeão olímpico, e Zaur Uguev, bicampeão mundial, o que levou a federação russa a lamentar que “o mundo unificado da luta” tenha perdido a “última oportunidade de ver uma competição entre os mais fortes nos Jogos Olímpicos”.
Privados da possibilidade de competirem sob bandeira e hino russos e proibidos de participarem na cerimónia de abertura, vários atletas russos renunciaram a estar presentes em Paris2024, enquanto outros foram impedidos de participarem por terem apoiado a invasão da Ucrânia ou estarem integrados em clubes ligados às forças armadas ou de segurança.
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