Um total de “238 apoios a 155 empresas e instituições” foram prestados nos primeiros 10 meses do ano, afirmou, em comunicado, o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), que “ajuda as empresas a aproveitarem as vantagens de Macau enquanto plataforma sino-lusófona e reforça o investimento comercial entre as empresas do interior da China, dos países de língua portuguesa e de Macau”.
Na nota, o departamento governamental referiu que, através de Macau, vinhos lusófonos entraram “com sucesso nas cadeias de lojas do interior da China”, além de empresas portuguesas terem estabelecido sucursais em Macau para expandir os seus negócios.
Da China continental e de Macau, continuou o IPIM, veio investimento em projetos de energia solar e na aquisição de produtos agrícolas nos mercados lusófonos.
Nos primeiros dez meses do ano, o serviço ‘one-stop’ do IPIM – que presta assistência abrangente aos investidores – recebeu um total de 292 novos projetos de investimento, sendo que 213 foram concretizados e criaram um total de 805 postos de trabalho.
Ao todo, o investimento alcançou 1,29 biliões de patacas (148 mil milhões de euros), “ultrapassando os dados globais do ano de 2022”, referiu o comunicado.
Entre 2020 e 2022, período durante o qual Macau implementou rigorosas medidas de prevenção antipandémica, o serviço ‘one-stop’ recebeu 820 novos projetos de investimento, dos quais 552 foram concretizados, num investimento total de 2,1 biliões de patacas (238 milhões de euros), que levou à criação de 1.600 postos de trabalho.
A China estabeleceu a Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) como plataforma para o reforço da cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003.
Nesse mesmo ano criou o Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, mais conhecido como Fórum Macau.
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